In tedium [2]

No mesmo bar.

As vezes penso em te abandonar
Toda vez é isso
Eu com sono num bar

O que é isso
Nem sei, não fui omisso
Fui largado aqui

Fico parado sem falar nem pensar
Fico pensando em me des-isolar
Mas isso não adianta
Sou mesmo uma anta

Tava a fim de poder falar de amigos
De exaltar felicidade
Por agora isso é difícil
Me parece uma impossibilidade

Vou abandonar você
Que nem sempre me traz felicidade
Viverei eternamente
Evitando essa gente

In tedium

Num bar.

Não vou abrir mão de minhas peculiaridades
Sou feliz demais assim
Mesmo sem ter ninguém pra mim

De vez em quando bate uma solidão
Falta alguém aqui
Pra aquecer o coração

Não vou abrir mão de minhas peculiaridades
Vou enfrentar tudo de frente
Nem que vá direto reto e passe  no chão rente

Vou me arriscar
Minha lista negra vou riscar rabiscar
Vou explorar um novo horizonte
Vou me escalar num monte

Serei um eremita, Lenita!
Meu mundo é distante
Vivo num instante
Não tenho livros nem estante
Se mande.

Intro

Hmm..
Depois de algumas semanas no microblogging [leia-se twitter], decidi experimentar também o ‘macro’blogging [existe isso? aeuheahuea]. Aqui a pessoa tem mais liberdade pra falar o que der na telha, sem ser restrito por um limite de palavras.
Mas não estou falando mal do twitter, acho ele bem legal. Só que cada um tem uma função. Nesse blog, pretendo escrever coisas mais longas e que não caberiam no twitter.

O objetivo desse blog é, basicamente, botar pra fora. Falar. Simples, né?

De onde veio o nome desse blog? Num momento muito produtivo meu, surgiu esse trocadilho da palavra outside com altside. Inicialmente eu pensei que seria o mundo externo do nerd, mas reconsiderei: aquele botãozinho alt que tem em todos os teclados significa alternative [ohhh, e é, é? não me diga!].
Então, disso veio o sentido do blog. A informação incide na minha cabeça,depois ela vai láá pra dentro –inside-, onde a mente vai fazer ‘digestão’ do que entrou e depois vai mandar pra fora [outside/altside].

E por que diabos eu colocaria Altside ao invés de Outside? Provavelmente vão [quem vai?] dizer que foi porque já tinha InsideOutside. É verdade que deve ter, mas não cheguei nem a considerar esse nome como possível. Antes [20 minutos atrás], pensava em apenas Altside, porém entendi que ficaria mais completo com a adição da palavra Inside. A razão do Altside é pelo fato de que, quando uma informação incide sobre uma pessoa, ela poderá raciociná-la de várias maneiras. Eu preferi dividir essas possíveis formas de interpretação em duas: a interpretação do mainstream, que seria daqueles que certamente não param por mais de 2 minutos para pensar sobre algum assunto e acabam tornando-se zumbis da mídia, e a interpretação alternativa, que pode ser subdividida em várias, da mais alucinada à mais filosófica possível.

Concluindo e resumindo: a informação incide sobre mim, entra na minha cabeça, eu faço a ‘digestão’ da informação e a exponho pro mundo evitando seguir uma linha de pensamento em que não seja necessário nem um real de pensamento pra soltar uma idéia.

O que a gente pode chamar de informação? Aqui eu classifiquei informação como qualquer coisa que eu possa ver e ouvir, talvez até sentir [sendo que aqui não é querido diário pra ficar expondo sentimentos]. Não é, necessariamente, um blog sobre notícias de portal da web. O intuito é só expor pensamentos, por mais sem noção que sejam.

Antes de pensar nesse post introdutório, eu tinha alguma coisa pra falar -e foi ela que originou a criação do blog-, mas esqueci. Deixo pra próxima.

Como uma das coisas de que mais gosto é a música, vou tentar manter o hábito de deixar o artista e o cd ao qual estive ouvindo enquanto escrevia aqui. Dessa vez foi:

The Flower Kings – Adam & Eve. Destaque à música Starlight Man, que é muuito boa.

Ugo.