Por mais bizarro e espantador que pareça esse texto [principalmente pra minhas pacíficas famílias que provavelmente vão ler e se abismar com a minha falta de delicadeza aqui], é algo bem sincero. Esse post não é por causa de trauma ou alguma coisa [se bem que o maldito que roubou meu relógio enquanto eu estava dentro do ônibus iria para o inferno em minha regência também]. É só porque, enquanto a gente vai vivendo, vão acontecendo coisas que acabam por ir fazendo com que eu vá tramando os planos mais malvados em relação a essa galera do mal [e é aí que minha mãe, integrante ativa do grupo de defensores dos direitos humanos vai entrar rasgando pra cima de mim]
Pois bem, definindo o inferno: aquele lugarzinho bíblico caliente [embora eu não acredite, porque a única coisa que eu sei com certeza é que acima da gente há o céu – no inglês é chamado de sky, enquanto o outro ‘céu’ se chama heaven] em que a galera sofre de uma maneira bem porreta. Vou mandar essa galera que vai ser citada no próximo parágrafo pra lá, vai que eles aprendam no melhor estilo sistema penitenciário brasileiro [“São várias as finalidades que o regime prisional visa alcançar. Augusto Thompson enumera essa multiplicidade de fins em: ‘confinamento, ordem interna, punição, intimidação particular e geral e regeneração‘” diz esse texto aqui]. Fica aqui definido que o meu objetivo é a regeneração dos meus queridos infernizados. Eles vão pra lá pra pensar no que fizeram e depois de muita reflexão, quem sabe eu não ‘pesque’ [já que eles tão lá embaixo] eles de volta, afinal eu sou bastante piedoso também.
Quem seriam os sorteados, então? Primeiramente, os que me levaram a esse pensamento: malditos pichadores de muros. Estava passando de ônibus pela Agamenon e quando vi o muro da escola pública que eu fiz minha prova do ENEM há quase 2 anos, ele tava todo pichado. Somei isso também ao anúncio da reforma da fachada da Celpe que também estava pichado por sabe-se-la-quem. Porque diabos uma pessoa picha o próprio nome? Não vou me aprofundar sobre isso porque dá pra falar tão mal deles que eu consigo escrever um novo post só descendo o sarrafo neles.
Tem também os ladrões [e é aí que vem o papo humanitário severo]. Por mais que a cidade, o estado, o país ou seja lá quem não tenha dado condições a todos de viverem com o básico necessário, nada justifica uma pessoa roubar e, dependendo do caso, matar. Não justifica nem a pau! O direito de uma pessoa acaba quando começa o de outra, independente do status social e da situação em que a pessoa se encontra [seja lá com fome, com sono, com dores, com o que quiser]. Todo dia eu vejo um bocado de gente que consegue se virar pra arranjar o seu trocado, seja vendendo canetas, pipoca, chocolate, bombom, etc. no ônibus, seja trabalhando das mais diferentes maneiras. Repito: nada justifica uma pessoa roubar algo da outra. Então os ladrões vão queimar junto aos pichadores também.
Das classes majoritárias [é praticamente impossível elencar todos os que merecem um ‘ticket to ride‘ no inferno], os políticos corruptos tem lugar reservado lá com absoluta certeza. Eles estão encaixado no caso dos ladrões, mas sem o pretexto de não terem sido dadas condições para o sustento de sua família e de si próprio. Ou seja, apesar de terem condições de educar seus filhos nas melhores escolas, de garantir a saúde e o lazer da família inteira, saem roubando de nós o nosso suado dinheirinho [e isso em quantidades absurdas que nenhum ladrão-de-rua conseguiria]. Esses malditos, sem direito a prisão especial. Vão queimar no mesmo caldeirão com os pichadores e os ladrões-de-rua.
Padres pedófilos. Esses vão com gosto! Já não basta a importância que tem para uma enorme quantidade de pessoas, esses malditos ainda são exageradamente hipócritas [todos nós temos um realzinho de hipocrisia, não adianta negar] ao ir contra muito do que pregam e ao abusar de crianças inocentes de maneiras bizarras e que nem o Mr. Satan [quiçá meu chefe] imaginaria. Os pedófilos [incluindo Michael Jackson obviamente, me contradiga o juiz ou não] vão no mesmo bote queimar nas caldeiras do capeta!
Junto com essa galera daí de cima, todos os terroristas estariam incluídos [logicamente, o terrorista-mor George W. Bush tem uma vaga especial garantida pra queimar -nesse caso- nos mármores do inferno]. Matar uns aos outros por causa de ideologias/prevenção-do-terrorismo [leia-se petróleo] é algo que ultrapassa facilmente a idiotice. É a ganância que assola a humanidade e faz com que milhares [quiçá milhões, não sou o IBGE] de inocentes tenham morrido e que morram a cada dia. Faz parte da mesma trupe der Mein Führer Adolph Hitler e todos seus comparsas. Eu levantaria todos do cemitério, reviveria-os e mandaria a galera todinha lá pra queimar junto com o resto do povo. Malditos foram esses que mataram milhões pra propagar uma ideologia totalmente escrota que nunca deveria ter sido levada a sério [mesmo considerando a situação histórica da Alemanha, que daria muito pano pra manga].
Eu acho que esses são os principais que eu, num mandato de Oficial de Justiça do Inferno, mandaria pra virar churrasquinho [ou como diria Gera, ‘pra queimar na chapa, no sal e sem óleo, que é pra arder mais]. Relembro que o objetivo é fazer com que eles repensem na vida, assim como preceitua o nosso Sistema Penintenciário Brasileiro. O sofrimento é só parte da terapia… tenho quase certeza que depois de um tempinho tava todo mundo bom de novo e pronto pra voltar pra terra e viver como gente normal!
Ugo.
Dave Matthews Band – The Central Park Concert [um dia eu acho o DVD desse show, já vi o CD bem salgadinho na Livraria Cultura, mas o DVD tá difícil].