Let’s say chaos

Do mesmo jeito que Sheldon no começo da primeira temporada de The Big Bang Theory estava agoniado com a organização da casa Penny, eu quase tive um ataque durante um trabalho de informática que apresentei há pouco mais de uma hora.

Meu grupo, formado por meusmelhores amigos da faculdade, conseguiu se mostrar o mais caótico e desentrosado possíve. Pra falar a verdade, nossa organização [em trabalhos passados] nunca foi muito primorosa e sempre acabamos correndo contra o tempo vez de utilizá-lo a nosso favor, mas dessa vez não sei o que aconteceu.
As pessoas estavam bem mais irritadiças que o usual e todos os comentários que fossem fora do tom desejado logo eram alvos de críticas.

Era difícil tentar manter o bom humor quando quase ninguém cooperava, e eu acabei cedendo^: me irritei também e comecei a ser excessivamente irônico. Obviamente, ninguém gostou.

É claro que tem um mea culpa aí no meio, mas garanto que não sou o maior o maior responsável. Não entendo como meus amigos estavam se estressando tão facilmente com esse trabalho sendo que as aulas já tinham acabado e pra maioria só havia mais uma prova a se fazer, enquanto eu participo de um programa de trainee [ok que Rafaela trabalha na FCAP Jr, Nexinha tá no mesmo programa trainee, Bela trabalha e Alice tem a faculdade de design pra conciliar, mas não justifica], tenho 2 provas pra fazer OBRIGATORIAMENTE amanhã e sexta, uma reunião pra marcar, 2 blogs pra fazer e o projeto de integração do programa trainee, que eu ainda fui incumbido de ser o gerente do projeto.

Eu tentei o máximo ser relaxado e evitar tanto estresse, mas não foi possível, não sou o cara mais paciente do mundo, tou longe de ser.

Sei que esse trabalho foi um drama [desnecessário] monstruoso pra ser concebido, gerou atrito, gerou confusão e provavelmente todos devem estar putos/chateados/qualquer-sentimento-trash comigo, mas não adianta atirar pedra porque o meu comportamento foi apenas uma REAÇÃO, então pensem em si mesmos antes de tudo.

A apresentação do trabalho correu muito bem e o professor gostou.

Beijos

Transatlantic – The Whirlwind [um dia esse cd edição especial chega por aqui!]

Estatisticamente parado

Recomeçaram as aulas [já faz 2 semanas, mas tudo bem]. O bom [e de vez em quando ruim] da faculdade é que a cada 6 meses os professores mudam e dão um novo gás aos alunos. É também uma oportunidade pra conhecer mestres novos, de personalidades diferentes e de comportamentos diferentes. Sempre vão haver os mais legais e, infelizmente, os mais chatos, cabulosos e difíceis de aturar. Esses dias apareceu um professor novo que ninguém [imagino e espero] gostou.

Todos já temiam a cadeira de estatística, uma vez que até o nome assusta e remete a cálculos e outras coisas escabrosas que eu acho que ninguém esperava [eu esperava, uma das coisas que fiz foi ver a grade curricular antes de me matricular no vestibular]. Já tendo todo esse background negativo, eis que chega o professor Enock Gomes, um senhor bem tranquilo [infelizmente tranquilo até demais] e que, nas primeiras duas aulas que a gente teve com ele pouco mais fez que falar num quase monólogo lento, non-sense e cansativo. Lento porque ele é assim, não se estressa com nada, não tem pressa, é um cara totalmente zen. Non-sense porque ele conversou de tudo menos sobre a disciplina dele. Quer dizer, ele até falou, mas falou pouco e começou com umas conversas de cunho filosófico que pouco interessaram a quem tava por lá. Cansativo porque foi non-sense e lento. Ninguém gosta de passar duas horas olhando um cara falar de filosofia, psicopatas, imperadores, Sherlock Holmes x Mario Puzo, etc.

Por isso, ele já ganhou a antipatia quase geral da sala. Depois de conversar, ele escreveu no quadro um poema gigante [de mais de 20 estrofes com 4 versos cada] sobre a introdução à estatística. Isso causou uma estranheza geral na sala [admito que fiquei surpreendido também], embora quase todos tenham levado isso ao lado negativo. Não tenho nenhum problema com fazer poemas sobre a matéria, mas o povo parecia ter. Acho que é um diferencial do professor e é uma coisa bastante legal, embora ele tenha conseguido mais irritar as pessoas do que ensinar alguma coisa porque ninguém aguenta uma pessoa falando tão lentamente, muito menos eu.

Provavelmente ele não vai mudar, mas, para a minha alegria,  a cadeira dele só dura 6 meses.

Ugo.

Transatlantic – Live in Europe